A fim de que a Igreja seja fiel ao PROPÓSITO DE CRISTO, alguns pressupostos devem fornecer a direção do seu campo de visão. Porém, devemos sempre ter em mente que corremos o risco de turvarmos esta visão quando queremos aliar nossos conceitos ao PROPOSITO DE CRISTO. Vejamos alguns destes pressupostos e os perigos que os rondam:
i) Saber a quem ela segue: a visão que a Igreja tem de Cristo influencia diretamente no “como” ela vê a si e manifesta-se no mundo. Em um momento crucial do ministério de Jesus Ele pergunta aos seus discípulos: mas vós, quem dizeis que eu sou? Pergunta a que Pedro responde prontamente: Tu és o Cristo (Marcos 8.29). Perigo: quando projetamos algumas cogitações puramente humanas podemos correr o risco de inserir ideais que sejam contrários ao PROPÓSITO DE CRISTO (Marcos 8.31-33).
ii) Saber que ela é expressão do PROPÓSITO DE CRISTO: quando ela tem consciência plena deste fato, cada membro pode olhar para si, avaliar seu valor, e saber que o outro vale o mesmo. Perigo: quando perdemos esta consciência as relações entre os membros da Igreja podem ser prejudicadas por “critérios humanos” (Marcos 9.33-37).
iii) Reconhecer que ela encontra-se engajada neste PROPÓSITO: Segundo Cristo, só uma motivação é válida para justificar a conduta da Igreja: o desejo de servir vidas! Perigo: quando a Igreja projeta em seu modo de lidar com vidas padrões que não expressam a imagem do Cristo ela perde de vista o PROPÓSITO que justifica suas ações (Marcos 10.35-45).
CONCLUSÃO: Ser Igreja implica em sempre redescobrir o Cristo, e tê-lo sempre como o Norte Final!
Cezar Flora
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